Planeje uma viagem ao Salar de Uyuni

A Bolívia tem atrações incríveis e planejar fazer turismo por lá quando as fronteiras reabrirem pode ser uma boa opção. Entre todos os encantos do país, planeje uma viagem ao Salar do Uyuni. Não vai se arrepender.

O destino “Salar de Uyuni e Laguna de Colores”, localizado no sudoeste da Bolívia, é o mais emblemático do país. Isso por ser exclusivo, singular e único no mundo. Ali você pode desfrutar de paisagens de extraordinária beleza natural. No espelho perfeito de águas suaves que se formam na estação chuvosa do verão, onde os visitantes procuram experimentar as sensações do infinito. Onde o céu e a terra se fundem durante o dia e a noite. Além disso, o domo estrelado noturno transparente é refletido na camada rasa da água, onde é experimentada a sensação de flutuar no espaço.

O Salar de Uyuni é o maior deserto salgado do mundo (11mil km2), resultante da evaporação de um mar e de grandes lagos presos entre as cordilheiras dos Andes (oeste e leste). O salar faz parte da bacia hidrográfica fechada do altiplano, que compartilha com os lagos Titicaca, Poopó e Coipasa.

Além disso, o destino inclui as lagoas coloridas (vermelha, verde, azul, etc.), de extraordinária beleza cênica e biodiversidade incomum nas montanhas altas (vicunha flamingos e soca com chifres). É protegido na Reserva da Fauna e Flora Eduardo Avaroa (REA).

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Patrimônio histórico e cultural

Mas além da natureza, o destino turístico também possui um patrimônio histórico e cultural muito importante, devido à importância da atividade de mineração durante o período colonial, com o ciclo da prata de Potosí (Porco, Cerro Rico, etc.). Depois disso, o ciclo do estanho na era republicana e a atual operação de mineração em larga escala na maior reserva de lítio, prata e outros minerais.

Paralelamente, articulado com esses ciclos de mineração, está o patrimônio histórico tangível e intangível da atividade ferroviária desde 1870: a rede ferroviária e as estações monumentais centralizadas em Uyuni, a vinculação com Pulacayo (como cidade temática), entre outros.

Por outro lado, o destino possui um patrimônio cultural intangível típico das nações indígenas quíchua e aimará. A principal atividade é o pastoreio em montanhas altas (criação de alpacas e lhamas) e cañahua. As manifestações culturais dessas nações são muito ricas em têxteis, cerâmica, música, dança e prometem experiências turísticas de proximidade e convivência com as comunidades locais, através de seus empreendimentos turísticos comunitários.

Clima seco e frio

Seco e frio durante o dia, principalmente à noite, com poucas chuvas em junho e agosto. As chuvas se intensificam de dezembro a março (causando espelhos de sal e água). Tem dois períodos de transição, o primeiro de setembro a novembro e o segundo de abril a maio.

A temperatura média é entre 17ºC e 10ºC, com um mínimo registrado de menos 10ºC (-10ºC) no inverno e um máximo de 22ºC como o máximo registrado.